O manauara, Gabriel Carlos Machado Neto, colocou como meta, ao iniciar seus estudos para concursos públicos, ser aprovado em um certame que possibilitasse a sua lotação na capital federal.
A oportunidade de concretizar esse objetivo, surgiu com a notícia da prova para a carreira de apoio da Procuradoria Geral do Estado de Rondônia (PGE-RO). Com vaga para analista processual na Representação Judicial em Brasília, o filho de Gabriel Carlos Machado Junior e Heloisa Helena de Souza Barbosa viu, ali, a chance de iniciar uma nova empreitada na sua vida profissional.
Foram meses de dedicação, e o resultado veio com a tão desejada aprovação! Contudo, o irmão da Bruna Gabrielle (36 anos) e da Anne Graziella (32 anos) arrumou sua malas e partiu rumo a Brasília antes mesmo de ser nomeado, pois, como já havia obtido êxito, conquistando a vaga de residente jurídico na Procuradoria Geral do Amazonas (PGE-AM), conseguiu sua transferência para o Distrito Federal e atuou na Representação Judicial da PGE-AM até a sua posse na PGE-RO.
Com preferência pelas matérias relacionadas à advocacia pública, o Gabriel tem aproveitado a experiência como analista processual para adquirir mais conhecimento e desenvolver novas competências. Sua inclinação é permanecer na área e seguir carreira como advogado público.
Atualmente, o garoto peralta, que gostava de jogar bola no asfalto quando criança, colhe os frutos do seu empenho e até ajuda outras pessoas por meio da sua vivência e dos seus estudos com um projeto que oferece mentoria personalizada para concurseiros.
Para conhecer mais da história do Gabriel Carlos Machado Neto, na Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, acompanhe a entrevista:
Do que mais sente saudade em sua terra natal?
Sem dúvida da família e dos amigos que por lá ficaram. Sinto muita falta também do jeito nortista de ser nas pessoas por aqui. Gosto do jeito mais simples e acolhedor das pessoas de Manaus, assim como em Porto Velho.
O que você mais gosta em Brasília?
A organização da cidade (parques, trânsito e violência mais leves que em outras capitais) e o clima me agrada bastante. Mas confesso que às vezes sinto um pouco de saudade do mormaço da região norte.
Qual a sua experiência profissional antes da PGE?
O estágio na Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM) foi minha primeira experiência no Direito – em 2012. De lá pra cá, sempre mantive o contato com a advocacia pública. Fui assessor jurídico na Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas por alguns anos, até 2015. Fui residente jurídico na PGE-AM em 2017/2018 e estou como analista processual na PGE-RO desde 2018.
Qual foi a sua sensação quando viu o seu nome na lista dos aprovados?
Muita alegria e alívio. Poder compartilhar com a família essa felicidade e ver o orgulho dos meus pais com essa conquista foi o que mais mexeu comigo na época.
Quando ingressou na PGE e como foi?
Entrei na PGE-RO em maio de 2018. Se a aprovação é boa, a nomeação é melhor ainda. Como demorei a ser chamado, a nomeação foi um verdadeiro alívio. Foi uma loucura para tomar posse, pois já morava em Brasília e tive que ir tomar posse em Porto Velho. Foi uma correria grande. Já quando entrei em exercício e comecei a ter contato com a atividade em si, foi um momento de muita satisfação.
Como era a PGE quando você entrou?
Quando entrei a Representação tinha acabado de mudar de sala. Então já cheguei no local novo. Cheguei a conhecer o local antigo, quando ia visitar a PGE e buscar notícias da minha nomeação. Realmente o novo local oferece uma estrutura bem mais adequada do que a anterior.
O que você acha que representa, para a PGE, a realização do concurso da carreira de apoio?
Todos os analistas e técnicos que tive a oportunidade de conhecer até agora se mostraram pessoas muito preparadas e comprometidas com as suas funções dentro da Procuradoria. Assim como os procuradores, são de grande importância para as finalidades a serem alcançadas em prol do Estado. Fico feliz quando vejo medidas sendo adotadas no sentido de valorizar estes servidores. Acredito que esse concurso foi um marco significante para a história do órgão.
Como funciona a sua dinâmica de trabalho na Representação Judicial da PGE em Brasília?
Minhas atividades basicamente são de apoio a todos os procuradores da Representação no que diz respeito à análise de processos, elaboração de minutas e pesquisas (jurisprudenciais, doutrinárias etc).
Qual, você acredita ser, a sua maior contribuição para a PGE até agora?
A contribuição que dou à PGE é a mesma que todos os servidores dão diariamente. De resto, procuro sempre agregar, contribuir, ter iniciativa. Às vezes a gente erra, mas erra tentando fazer o certo.
Quais os principais desafios que você tem encontrado nesse período de trabalho no regime de home office?
O início foi duro, pois tive que me adaptar à nova rotina. Tive que montar uma estrutura mínima em casa para poder desenvolver o trabalho de forma constante e produtiva.
Qual o seu sentimento em relação à PGE?
A PGE para mim é uma escola. Meu sentimento de gratidão é diário.
Qual foi a situação que mais te marcou dentro da PGE até hoje?
Com pouco mais de 2 anos de casa, ainda tenho poucas histórias marcantes. Alguns processos relevantes em que tenho a oportunidade de trabalhar e dar a minha contribuição acabam me marcando. Mas a situação que mais me marcou até aqui foi quando pude acompanhar os procuradores e o governador na sustentação oral do doutor Alexandre no Supremo Tribunal Federal, em um caso muito importante envolvendo o extinto Banco do Estado de Rondônia (BERON).
Se você fosse agradecer a alguém da PGE, quem seria e por quê?
Em primeiro lugar, ao doutor Eder Guarnieri – Chefe da Representação em Brasília, pois aprendo diariamente com a sua experiência, e, sobretudo, quando se fala em responsabilidade e comprometimento com os interesses do Estado. Agradeço também à minha colega de trabalho e amiga Marinez, pela parceria forte e ajuda de sempre. Ao doutor Alexandre Cardoso pela compreensão, pelos ensinamentos constantes e pelo respeito que tem demonstrado pela minha pessoa. Ao doutor Reginaldo Almeida pela parceria, e aos estagiários Bianca e David pelo empenho e apoio que dão a todos no ambiente de trabalho. Tenho agradecimentos também aos colegas que trabalham em Porto Velho, como a Geanny, Priscila, André e Romário que sempre dão apoio em qualquer coisa que preciso.
O que o Gabriel de hoje, diria para o Gabriel que tinha acadado de ingressar na Procuradoria?
Diria para ter calma e paciência, pois as coisas vão se encaixando aos poucos.
Qual a mensagem que você deixaria para quem deseja prestar concurso para a PGE-RO?
A PGE é um órgão de expressão. Poder participar da atuação da procuradoria, no dia a dia, é muito prazeroso e engrandecedor. Especificamente quanto aos analistas e técnicos, é preciso ter clareza de que se trata de carreiras novas e que certamente vão crescer muito, assim como vão obter cada vez mais respeito e valorização dentro do órgão.
Quais os planos para o futuro?
Por ora, os planos são curtir esse período maravilhoso e de muito aprendizado que estou vivendo dentro da PGE-RO. Pretendo permanecer atuando na advocacia pública.
Uma curiosidade sobre o Gabriel.
Um cara tranquilo e animado ao mesmo tempo.
Uma frase para finalizar.
Para finalizar, parabenizo os idealizadores desse projeto de divulgação dos integrantes da PGE-RO, pois, na minha visão, humaniza o relacionamento entre os colegas, aproxima as pessoas e deixa o ambiente mais amigável.
O que os colegas de trabalho falam sobre Gabriel Carlos Machado Neto:
“Gabriel é um profissional que desde que tomou posse no cargo de analista vem ajudando toda a equipe e crescendo todos os dias. Desenvolve um trabalho difícil e vem demonstrando competência e interesse em se aprimorar.
Em se mantendo nessa linha escolhida, certamente conseguirá alcançar suas metas.
Desejo-lhe muita paz e que continue sempre crescendo e consiga seus objetivos.”
Eder Luiz Guarnieri – Procurador do Estado de Rondônia
“Desde que se juntou à nossa equipe de trabalho sempre somou e cooperou, colaborando em todas as tarefas. Espero que com seus conhecimentos estejamos cada vez mais preparados para os novos desafios que teremos pela frente.
É um prazer tê-lo como colega de trabalho! Torço por seu sucesso, agora e sempre!!”
Marinez de Lima Barbosa – Servidora Pública lotada na Representação Judicial da PGE em Brasília
Fonte:
Texto: Ana Viégas
Fotos: Ana Viégas e arquivo pessoal de Gabriel Carlos Machado Neto