Romário do Nascimento Oliveira: uma visão estratégica da TI.

Natural de Porto Velho, Romário do Nascimento Oliveira foi uma criança que gostava de brincadeiras de rua, como futebol. E sim: o nome dele é em homenagem ao jogador da camisa 11 – escolha feita pelo seu pai, Raimundo Nonato de Oliveira. Mas ele também gostava de empinar pipa e bolinha de gude, porém, o contato com a tecnologia só veio na adolescência. Antes, segundo Romário, o seu interesse ainda não tinha sido despertado para a área.

Em 2009, sua mãe, Vera Lúcia Germano do Nascimento Oliveira, comprou o primeiro computador da casa. No início, aos 14 anos, o irmão da Michele e da Patrícia confessa que tinha muita dificuldade em mexer na máquina e acabava dando muito problema, o que, consequentemente o fazia chamar um técnico para dar suporte. No intuito de evitar o gasto com consertos, e aproveitando que sua irmã trabalhava no SENAC, resolveu começar um curso de manutenção de computadores para ele mesmo fazer os reparos quando necessário, entre outras capacitações que foi fazendo na área de tecnologia da informação.

A partir de então, a curiosidade de Romário foi aguçada e ele não parou mais. Prova disso é que final deste ano, ele finaliza a faculdade de Sistema da Informação.

Muito requisitado na PGE, dificilmente alguém ainda não precisou do auxílio do Romário. E ele sempre dá um jeito de resolver a demanda.

Como técnico da Procuradoria – Tecnologia da Informação, ele tem contribuído substancialmente para o avanço do setor no qual trabalha.

Recém-casado com Bárbara Leal, com quem namorou cerca de 3 anos, Romário tem uma visão estratégica da TI. E isto você pode conferir lendo a entrevista a seguir:

Romário ingressou na PGE por meio do primeiro concurso para carreira de apoio da Instituição.

Qual a sua experiência profissional antes da PGE?

Eu fui estagiário na Superintendência de Estado para Resultados e na Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas. Enquanto estava lá, recebi uma proposta para trabalhar em uma faculdade como técnico em Tecnologia da Informação.

Qual foi a sua sensação quando viu o seu nome na lista dos aprovados?

Eu fiquei muito contente quando soube que tinha sido aprovado! Passar em um concurso público é um motivo de felicidade porque é todo um processo, você passa por um crivo, tem o seu período de estudo, é toda uma dedicação para conseguir passar. E quando você é nomeado, é como uma recompensa de todo esse esforço empregado para poder passar.

Quando ingressou na PGE e como foi?

Em 26 de janeiro de 2017. Entrei com muitas expectativas e vontade de trabalhar para ajudar no progresso da PGE.

Como era a PGE quando você entrou?

Da época que eu entrei para agora não mudou tanto. Falando especificamente do setor de TI, nós tínhamos uma equipe mais reduzida que foi aumentando aos poucos com a nomeação de novos servidores. Éramos 4 e agora somos 8, mas com a expectativa da equipe aumentar porque tivemos mais nomeações para o setor.

Sinto que houve uma mudança no processo dos serviços prestados. Com a implementação do Sistema de Chamadas, temos como acompanhar uma demanda e resolvê-la de forma mais efetiva, assim como temos o controle dos trabalhos realizados ao longo do mês.

O que você acha que representa para a PGE a realização do concurso da carreira de apoio?

Em tese, a nossa chegada pode contribuir com novos conhecimentos, trazer uma cultura organizacional mais contemporânea e melhorar as rotinas do trabalho com a divisão das atividades.

Qual, você acredita ser, a sua maior contribuição para a PGE até agora?

Eu não considero que eu tenha dado, mas a equipe como um todo porque eu não trabalho sozinho. Acredito que tenha sido a implementação do Sistema de Chamadas como uma tentativa de ter mais gestão de informação e números. Os resultados importam muito e não adianta a gente só apagar incêndios, resolver problemas e não ter como apresentar esses resultados ou o acompanhamento dos atendimentos. Hoje se alguém pede um relatório, nós temos como entregar.

Romário e Mauro Barros, Gerente da GEINFO, durante rotina de trabalho.

Qual momento você recorda ter sido o mais marcante durante sua carreira na PGE?

Para mim foi quando conseguimos instituir a questão da pessoa abrir uma requisição para fazer um atendimento. Isso foi uma quebra de paradigma. A inserção do Sistema de Chamada trouxe isso.

Qual o seu principal desafio no setor de Tecnologia da Informação da PGE?

É uma questão cultural. Tirar um pouco da cabeça das pessoas que a TI e a Informática estão relacionadas só com computador ou com instalar um programa. A TI está ligada à gestão da Instituição, é uma área estratégica e não pode ser desconsiderada só pelo fato de não ser a atividade-fim. Hoje, a tecnologia está presente em todos os processos, tudo é digital e o nosso setor tem muito para contribuir.

Qual o seu sentimento em relação à PGE?

Sou grato porque hoje em dia é de onde eu tiro minha renda para sustentar a família que formei e tenho interesse em que a PGE evolua e se torne uma Instituição melhor a cada dia.

Se você fosse agradecer a alguém da PGE, quem seria e por quê?

O Rudny que entrou junto comigo e com quem aprendi bastante. Hoje ele não está mais aqui porque fez um processo seletivo para outra instituição e passou. Fico feliz por ver que o trabalho de um colega foi reconhecido, assim como sua capacidade técnica e que ele está bem no novo local de trabalho onde ele pode agregar mais conhecimento. É um cara que eu admiro e que sou grato de ter conhecido aqui na Instituição.

Tem o Cleverson também, que apesar de termos pouco tempo de convívio, é um cara muito capacitado e a nossa convivência é bem legal.

O que o Romário de hoje, diria para o Romário que ingressou em 2017?

Continua estudando. Não para de estudar para te capacitar cada dia mais.

Quais os planos para o futuro?

Continuar me capacitando, estudando e me inserir mais na área de desenvolvimento de sistemas.

Pretendo ter filhos futuramente. Agora, como casei recentemente, quero primeiro entender melhor a vida de casado e me estabilizar.

Qual a mensagem que você deixaria para quem deseja prestar concurso para a PGE-RO?

A PGE é uma Instituição boa para você aprender e colocar ideias em prática, por mais que algumas sejam difíceis de colocar em prática.

Uma curiosidade sobre o Romário.

Não gosto de games nem café. Considero isso uma curiosidade porque geralmente quem é da área da Tecnologia da Informação gosta muito de games e café eu não curto. Eu gosto de programar e desenvolver sistemas.

Uma frase para finalizar.

Ser grato apesar de tudo. Às vezes a gente pensa que está passando por dificuldades e têm pessoas que estão em situação bem pior. Então eu acho que a gente tem que se adaptar com aquilo que a vida nos dá e procurar progredir sempre.

O que os colegas de trabalho falam sobre Romário do Nascimento Oliveira:

“Desde que o Romário chegou na PGE, ele tem se mostrado um excelente profissional: calmo, detalhista e experiente na área de TI. Todo e qualquer serviço que seja destinado a ele é muito bem resolvido e de forma rápida. Ele não traz problema, geralmente ele já vem com a solução. Não tenho o que reclamar, só elogios ao profissional que ele é.”

Mauro Barros – Gerente da Gerência de Informática (GEINFO)

“O Romário é um dos caras mais importantes para esta Procuradoria. O conheço faz pouco tempo e vejo que
é uma pessoa de princípios e companheiro.

Muitos acham que o trabalho é a coisa mais importante do mundo, mas o importante do trabalho são as amizades que fazemos ao longo do tempo.”

Cleverson Filgueiras de Souza – Técnico da Procuradoria – Tecnologia da Informação

Fonte:

Texto: Ana Viégas

Fotos: Ana Viégas

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